Geral
Diretor do Fed defende mais cortes de juros e vê política monetária ainda muito restritiva
Stephen Miran afirma que inflação está próxima da meta e pede decisões baseadas em projeções, não apenas em dados passados.
Stephen Miran, diretor do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), afirmou que, apesar do recente corte de 25 pontos-base nos juros, a política monetária americana continua "muito restritiva".
Segundo Miran, a inflação subjacente já está próxima da meta de 2%, e ele não considera as tarifas o principal fator de pressão inflacionária no país. "Ainda pode haver inflação induzida por tarifas", reconheceu, em entrevista à CNBC nesta segunda-feira.
Sobre o mercado de trabalho, Miran avaliou que "estamos longe de um estresse severo neste momento". Ele defendeu que o Fed deve tomar decisões com base em projeções de longo prazo, e não apenas em dados passados: "A dependência de dados é excessivamente retrospectiva. Isso levará a decisões ruins por causa das defasagens", afirmou.
Miran reforçou sua preferência por cortes adicionais nos juros: "Eu gostaria que os juros caíssem mais". Quanto à possível indicação do presidente Donald Trump para a presidência do Fed, Miran evitou comentar diretamente, mas brincou: "O nome do Kevin é ótimo para o banco central", referindo-se aos dois principais cotados: Kevin Warsh e Kevin Hassett.
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