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Bolsas europeias avançam antes de decisões de bancos centrais; Juventus dispara em Milão
Mercados reagem à expectativa de políticas monetárias na Europa e nos EUA, enquanto ações da Juventus sobem após rejeição de oferta.
Por Patricia Lara
As bolsas europeias operam em alta nesta segunda-feira (15), acompanhando o movimento positivo dos futuros de Nova York, em meio à expectativa por decisões importantes de bancos centrais na região e divulgação de dados econômicos nos Estados Unidos. O destaque do dia fica para as ações da Juventus, que registram forte valorização após a rejeição de uma proposta de compra de participação majoritária no clube de futebol.
Por volta das 7h19 (horário de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 subia 0,68%, aos 582,15 pontos. No mesmo horário, a Bolsa de Frankfurt avançava 0,39%, Londres ganhava 0,81% e Paris, 0,99%. Em Milão, o avanço era de 1%, enquanto Lisboa subia 0,71% e Madri, 0,99%.
Segundo o Bank of America (BofA), a expectativa para a decisão do Banco Central Europeu é de manutenção das taxas de juros, com possíveis ajustes apenas na comunicação. "É provável que Lagarde reitere que o banco central está numa posição confortável e que os desdobramentos recentes confirmam a resiliência da economia", apontaram analistas, referindo-se à presidente Christine Lagarde. Para o Banco da Inglaterra, o BofA prevê corte de 25 pontos-base na taxa de juros, sustentado por uma postura mais cautelosa adotada em novembro, avanço no controle da inflação e perspectivas mais brandas para o mercado de trabalho e crescimento.
Em Milão, as ações da Juventus FCA saltavam 13% após a família Agnelli recusar uma proposta da emissora de criptomoedas Tether pela participação majoritária no clube.
Empresas do setor de luxo também se destacavam. Brunello Cucinelli subia 3,5% e Moncler, 2,47%, em Milão. Em Paris, Kering avançava 3,4%, enquanto Hermès e Louis Vuitton registravam altas de 2,5% e 1,6%, respectivamente.
O cenário político no Chile também repercutia nos mercados. A mineradora Antofagasta, com forte atuação no país, subia 2,9% em Londres. O Santander, controlador do Santander Chile, avançava 1,8% em Madri.
A Enel apresentava alta de 0,8% em Milão, mesmo diante do aumento das críticas do governo federal brasileiro à atuação da Enel São Paulo.
No campo macroeconômico, a produção industrial da zona do euro ficou abaixo das expectativas dos analistas, o que também influencia o humor dos investidores.
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