Geral
Washington busca influenciar o Caribe sem confronto direto, aponta especialista
Estratégia dos EUA combina presença militar e diplomacia coercitiva para pressionar adversários na região sem recorrer à guerra aberta.
Washington adota estratégia de diplomacia coercitiva no Caribe. O posicionamento de forças norte-americanas na região, especialmente nas proximidades da Venezuela, reflete uma abordagem que alia projeção de poder e contenção de custos, segundo o especialista em segurança internacional Salvador Raza.
De acordo com Raza, a presença de navios de guerra dos Estados Unidos vai além do combate ao narcotráfico, servindo também para demonstrar capacidade de intervenção sem a necessidade de confronto direto. A movimentação integra uma redistribuição de recursos militares norte-americanos, permitindo a redução de tensões e de gastos em outras áreas estratégicas, como o mar do Sul da China, sem comprometer a atuação global do país.
No cenário atual, conclui o especialista, Washington aposta em pressão e dissuasão, combinando força militar e diplomacia coercitiva para impor custos políticos e econômicos a seus adversários, evitando o envolvimento em conflitos diretos.
Por Sputnik Brasil
Mais lidas
-
1DEFESA NACIONAL
'Etapa mais crítica e estratégica': Marinha avança na construção do 1º submarino nuclear do Brasil
-
2ECONOMIA GLOBAL
Temor dos EUA: moeda do BRICS deverá ter diferencial frente ao dólar
-
3CRISE INTERNACIONAL
UE congela ativos russos e ameaça estabilidade financeira global, alerta analista
-
4REALITY SHOW
'Ilhados com a Sogra 3': Fernanda Souza detalha novidades e desafios da nova temporada
-
5FUTEBOL INTERNACIONAL
Flamengo garante vaga na Copa do Mundo de Clubes 2029 como quinto classificado