O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, defendeu nesta sexta-feira (12) uma atuação rigorosa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) diante do apagão que atingiu São Paulo nesta semana, após o vendaval histórico registrado na quarta-feira (10).

Questionado sobre a possibilidade de intervenção do governo estadual na Enel, Alckmin ressaltou que espera da Aneel o cumprimento estrito de seu papel regulador e fiscalizador.

“O Estado deixou de ser o executor de tudo”, afirmou o vice-presidente, destacando que, por não ser uma empresa estatal, cabe à Aneel regular e fiscalizar a atuação da Enel.

As declarações foram dadas a jornalistas pouco antes do início do 8º Seminário Internacional de Líderes, realizado em São Paulo.

Durante a semana, tanto o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, quanto o governador Tarcísio de Freitas, mencionaram a possibilidade de intervenção na Enel. No início da tarde desta sexta-feira (12), a concessionária ainda não havia informado um prazo para a normalização do serviço, e o balanço da empresa apontava que 624,6 mil clientes permaneciam sem energia elétrica na região.