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Fluxo de veículos em estradas com pedágio cresce 2,2% em novembro na comparação anual

Movimento total nas rodovias pedagiadas do país registra alta em relação a 2024, mas apresenta leve recuo frente a outubro, segundo ABCR e Tendências Consultoria.

10/12/2025
Fluxo de veículos em estradas com pedágio cresce 2,2% em novembro na comparação anual
Fluxo de veículos em estradas com pedágio cresce 2,2% em novembro na comparação anual - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O fluxo total de veículos em estradas com pedágio no Brasil registrou leve queda de 0,2% na passagem de outubro para novembro, considerando a série com ajuste sazonal, conforme dados divulgados pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) e pela Tendências Consultoria Integrada.

Na comparação com novembro de 2024, entretanto, o indicador apresentou crescimento de 2,2%.

No acumulado dos últimos 12 meses, o fluxo subiu 2,2%. Já entre janeiro e novembro deste ano, o avanço foi de 2,4%.

Por categoria, o tráfego de veículos leves caiu 0,1% entre outubro e novembro, com ajuste sazonal, mas registrou aumento de 2,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Nos últimos 12 meses, o segmento acumulou alta de 2,3%, com crescimento de 2,5% no acumulado do ano.

No segmento de veículos pesados, houve queda de 0,8% de outubro para novembro. Em comparação a novembro de 2024, o fluxo cresceu 2,7%. Nos últimos 12 meses, o aumento foi de 2%, enquanto o acumulado do ano aponta avanço de 2,2%.

De acordo com os analistas da Tendências Consultoria, Thiago Xavier e Felipe Melchert, a retração no fluxo de veículos pesados em novembro reflete um movimento de devolução após o segmento atingir a máxima da série dessazonalizada em outubro.

"O aquecimento corrente do segmento decorre, principalmente, de fatores estruturais, como a expansão do e-commerce e a maior demanda por serviços logísticos, que seguem sustentando a tendência de alta no ano. Ainda assim, as condições financeiras apertadas impõem alguma limitação, na medida em que arrefecem a demanda das famílias por bens industriais", destacaram os analistas.