O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou nesta sexta-feira (5) que a economia brasileira deve retomar um ritmo mais forte de crescimento em 2024, impulsionada pela esperada queda da taxa Selic.

De acordo com Alckmin, o crescimento tímido de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre, em comparação com os três meses anteriores, foi reflexo do patamar elevado dos juros. No entanto, o governo projeta um cenário mais favorável para o próximo ano.

“O PIB teve um crescimento pequeno no último trimestre, em razão dos juros, mas acreditamos que no ano que vem os juros caem, a inflação está em queda. Nós estamos com a inflação abaixo do teto da meta, a inflação está em queda. Os juros devem cair”, afirmou o vice-presidente, após participar de um almoço com empresários do setor de aparelhos eletrônicos promovido pela Abinee. “E com os juros caindo, a economia cresce mais forte”, completou.

Alckmin apontou dois fatores principais para a tendência de inflação mais baixa: uma safra agrícola recorde, que contribuiu para a redução dos preços dos alimentos, e a valorização do real frente ao dólar. “O dólar que estava R$ 6,30, R$ 5,60, veio para R$ 5,30. E caindo a inflação, a tendência é caírem os juros e a economia cresce mais”, ressaltou.

O vice-presidente também reiterou o compromisso do governo em atuar para retirar produtos industriais brasileiros do tarifaço imposto pelos Estados Unidos.