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Petro rebate ameaças de Trump e diz que ataque à Colômbia seria 'declarar guerra'
Presidente colombiano responde a declarações de Trump sobre possíveis ataques a países produtores de drogas e defende soberania nacional.
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, criticou nesta terça-feira, 2, os comentários do ex-presidente norte-americano Donald Trump, que ameaçou países produtores e exportadores de drogas com possíveis ataques, citando a Colômbia como exemplo de produção de cocaína. Petro pediu que os Estados Unidos não "ameacem" a soberania colombiana, alertando que isso equivaleria a "declarar guerra" e poderia prejudicar as relações bilaterais.
"Venha, senhor Trump, à Colômbia, eu o convido, para que participe da destruição dos nove laboratórios diários que realizamos para evitar que a cocaína chegue aos EUA", afirmou Petro na rede social X, em resposta à notícia sobre as declarações de Trump. "Atacar nossa soberania é declarar guerra. Não danifique dois séculos de relações diplomáticas", acrescentou.
Trump anunciou nesta terça-feira à imprensa que os Estados Unidos em breve poderiam realizar ataques terrestres, sem especificar os locais, e sugeriu que essas ações poderiam ocorrer em outros países além da Venezuela. "Sabemos tudo sobre eles. Sabemos onde vivem. Sabemos onde vivem os maus. E vamos começar a fazer isso muito em breve também", declarou Trump a jornalistas durante reunião com seu gabinete na Casa Branca.
Mais tarde, ao ser questionado sobre detalhes, Trump afirmou que se referia a países que fabricam e vendem fentanil ou cocaína. Ele disse ter ouvido que a Colômbia fabrica cocaína e a vende para os Estados Unidos. "Qualquer um que faça isso e venda em nosso país está sujeito a ataques", reforçou Trump. "Não apenas a Venezuela", completou.
As relações entre Estados Unidos e Colômbia, maior produtor mundial de cocaína, têm se deteriorado desde o retorno de Trump à presidência.
Petro, primeiro presidente de esquerda da Colômbia, tem sido crítico da política migratória de Trump, bem como do desdobramento militar em águas do Caribe e dos ataques letais a embarcações acusadas de transportar drogas, que classificou como "assassinatos".
Fonte: Associated Press.
Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
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