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Bolsas europeias fecham sem direção única diante de expectativas sobre Fed, Ucrânia e inflação

Mercados da Europa registram oscilações com investidores atentos à política monetária dos EUA, tensões na Ucrânia e dados econômicos da zona do euro.

02/12/2025
Bolsas europeias fecham sem direção única diante de expectativas sobre Fed, Ucrânia e inflação
Bolsas europeias fecham sem direção única diante de expectativas sobre Fed, Ucrânia e inflação

As bolsas europeias encerraram o pregão desta terça-feira, 2, sem direção única, refletindo a tentativa global de recuperação do apetite por risco. O movimento foi impulsionado por expectativas renovadas de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed), mesmo diante da sinalização de alta pelo Banco Central do Japão. Investidores também acompanharam a nova rodada de negociações sobre a guerra na Ucrânia e indicadores econômicos do continente.

Em Londres, o FTSE 100 recuou 0,01%, a 9.701,80 pontos. O DAX, em Frankfurt, avançou 0,51%, atingindo 23.709,87 pontos. Em Paris, o CAC 40 perdeu 0,28%, fechando em 8.074,61 pontos. O FTSE MIB, em Milão, subiu 0,22%, a 43.354,83 pontos. Em Madri, o Ibex 35 teve alta de 0,4%, a 16.454,00 pontos, enquanto o PSI 20, em Lisboa, ganhou 1,27%, a 8.210,02 pontos. Os dados são preliminares.

A leitura preliminar da inflação da zona do euro para novembro veio levemente acima do esperado, enquanto a taxa de desemprego superou as previsões. Segundo o Nordea Bank, o índice de preços "permanece próximo da meta de 2%", o que reforça a expectativa de manutenção dos juros pelo Banco Central Europeu, salvo novos choques econômicos.

Entre os destaques corporativos, as ações da Bayer saltaram mais de 11% após o governo dos EUA apoiar o pedido da companhia para que a Suprema Corte analise a tentativa de barrar milhares de ações relacionadas ao herbicida Roundup. No setor de serviços públicos, Orsted (+3%) e EDP (+1,3%) também avançaram após ganhos consistentes ao longo do dia.

O subíndice do setor bancário europeu registrou alta de cerca de 1,2%, completando sete sessões consecutivas de valorização. No Reino Unido, bancos como Lloyds (+2,2%), HSBC (+0,8%), Barclays (+1,7%) e Standard Chartered (+1,5%) subiram após o Banco da Inglaterra (BoE) flexibilizar, pela primeira vez em uma década, sua estimativa de capital exigido, após todos os grandes conglomerados passarem nos testes de estresse. Já as mineradoras de metais preciosos recuaram com a queda do ouro, levando o subíndice europeu de recursos básicos a cair pouco mais de 1%.

Com informações da Dow Jones Newswires