A Vale anunciou nesta terça-feira, 2, novas projeções para sua produção de minério de ferro até 2030. De acordo com comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a mineradora estima produzir entre 335 milhões e 345 milhões de toneladas de minério de ferro em 2026. No fim do ano passado, a expectativa para esse período era de 340 milhões a 360 milhões de toneladas. Para 2030, a previsão permanece em torno de 360 milhões de toneladas. Em 2024, a companhia deve encerrar o ano com produção de 335 milhões de toneladas da principal matéria-prima do aço.

Em relação a minérios e aglomerados, a Vale projeta uma produção de 31 milhões de toneladas neste ano, com aumento para 30 milhões a 34 milhões de toneladas em 2026 e salto para 60 milhões a 70 milhões de toneladas em 2030. Para a produção de minério de ferro a partir de rejeitos, a estimativa é de aproximadamente 30 milhões de toneladas em cinco anos.

No segmento de cobre, a expectativa é atingir 370 mil toneladas em 2024, variando entre 350 mil e 380 mil toneladas em 2026, chegando a 420 mil a 500 mil toneladas em 2030 e aproximadamente 700 mil toneladas em 2035. Em 2025, a mineradora espera comercializar cerca de 3,8 mil toneladas de cobre equivalente, subindo para 4,3 mil toneladas em 2026.

Para o níquel, a Vale projeta uma produção de cerca de 175 mil toneladas este ano, entre 175 mil e 200 mil toneladas em 2026 e de 210 mil a 250 mil toneladas em 2035.

O volume de vendas estimado para os produtos de minério de ferro de Carajás Médio Teor (65% de concentração de ferro) e de Pellet Feed China (PFC) é de 33 milhões de toneladas e 26 milhões de toneladas, respectivamente, em 2024. Para 2026, os volumes devem alcançar 50 milhões de toneladas para o Carajás Médio Teor e 40 milhões de toneladas para o PFC.

Quanto aos custos, o custo C1 (da mina ao porto, sem frete) para o minério de ferro deve chegar a US$ 21,3 por tonelada este ano e variar entre US$ 20 e US$ 21,5 por tonelada em 2026. O custo all-in (incluindo royalties e frete) está estimado em cerca de US$ 55 por tonelada até o final deste mês e entre US$ 52 e US$ 56 por tonelada no próximo ano.

No cobre, o custo all-in estimado pela Vale é de cerca de US$ 1 mil por tonelada em 2024 e de US$ 1 mil a US$ 1,5 mil por tonelada em 2026. Para o níquel, a expectativa é que o indicador chegue a US$ 13 mil por tonelada este ano e varie entre US$ 12 mil e US$ 13,5 mil por tonelada em 2026.