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Ativos russos congelados viram peça-chave em discussões por acordo de paz na Ucrânia

Proposta dos EUA prevê uso de US$ 100 bilhões em fundos russos bloqueados para reconstrução ucraniana, em parceria com União Europeia; parte dos lucros retornaria a Washington

26/11/2025
Ativos russos congelados viram peça-chave em discussões por acordo de paz na Ucrânia
- Foto: Reprodução

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentou em seu plano preliminar de paz uma proposta que prevê a criação de um esquema de investimento para a reconstrução da Ucrânia. O projeto seria controlado pelos EUA e financiado por US$ 100 bilhões em ativos russos congelados, somados a outros US$ 100 bilhões provenientes da União Europeia — com metade dos lucros retornando a Washington.

A sugestão surpreendeu autoridades europeias, que há anos discutem intensamente o destino da fortuna russa bloqueada. Esses recursos são considerados centrais para a estratégia da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, de manter a pressão sobre a Rússia e reforçar o apoio à Ucrânia, especialmente diante de recentes ataques com drones e operações de sabotagem que têm causado preocupação em capitais europeias.

"Não vejo nenhum cenário em que os contribuintes da Europa paguem a conta sozinhos", afirmou von der Leyen nesta quarta-feira, 26, durante sessão na França, recebendo aplausos dos parlamentares no Parlamento Europeu.

A União Europeia, composta por 27 países, já destinou quase US$ 197 bilhões à Ucrânia desde o início da invasão russa, há quase quatro anos. Embora ainda não haja consenso sobre novas formas de auxílio, há quase unanimidade entre os membros do bloco quanto à necessidade de utilizar os ativos russos congelados para cobrir os cerca de US$ 153 bilhões estimados para o orçamento e as demandas militares de Kiev em 2026 e 2027.

Fonte: Associated Press

Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.