Geral
Bolsa fecha em alta de 1,7% e atinge recorde, impulsionada por cenário externo positivo
Ibovespa supera 158 mil pontos; dólar recua pelo terceiro dia seguido com expectativa de corte de juros nos EUA
Em um dia de forte otimismo no mercado financeiro, a bolsa brasileira bateu novo recorde e ultrapassou a marca dos 158 mil pontos. O dólar registrou queda pela terceira sessão consecutiva, influenciado por um ambiente externo mais favorável.
O índice Ibovespa, principal indicador da B3, encerrou esta quarta-feira (26) aos 158.555 pontos, com alta de 1,7%, estabelecendo novo recorde de fechamento. O desempenho foi impulsionado pelo cenário internacional positivo e pela retomada das expectativas de cortes de juros nos Estados Unidos em 2025, fator que costuma atrair fluxo de capital estrangeiro para mercados emergentes.
Notícias relacionadas:
- Vendas do Tesouro Direto batem recorde para meses de outubro.
- Governo Central registra superávit de R$ 36,5 bilhões em outubro.
- Conselho do FGTS libera uso do fundo para imóveis de até R$ 2,25 mi.
No mercado de câmbio, o dólar acompanhou o movimento de desvalorização internacional. A cotação à vista fechou em R$ 5,335, recuando R$ 0,041 (-0,77%). Durante a manhã, a moeda chegou a subir, mas perdeu força à tarde e encerrou próxima das mínimas do dia.
Com o resultado desta quarta-feira, o dólar acumula queda de 0,84% em novembro e, em 2025, já recua 13,67%.
Juros nos EUA
A expectativa de que o Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, possa iniciar cortes de juros em dezembro voltou a favorecer moedas de países emergentes, como o real. Taxas mais baixas em economias avançadas estimulam a migração de capitais para mercados em desenvolvimento.
Inflação interna
Fatores domésticos também tiveram influência, ainda que menor, nas negociações. A divulgação de que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial, ficou em 0,2% em novembro aumentou a expectativa de que o Banco Central possa iniciar a redução da Taxa Selic já em janeiro.
Com o resultado de novembro, a prévia do índice oficial acumulada em 12 meses está em 4,5%, voltando ao teto da meta de inflação. A perspectiva de juros domésticos mais baixos estimula a migração de investimentos da renda fixa para o mercado de ações, favorecendo a bolsa.
*Com informações da Reuters
Mais lidas
-
1CRISE INTERNACIONAL
UE congela ativos russos e ameaça estabilidade financeira global, alerta analista
-
2REALITY SHOW
'Ilhados com a Sogra 3': Fernanda Souza detalha novidades e desafios da nova temporada
-
3DIREITOS DOS APOSENTADOS
Avança proposta para evitar superendividamento de aposentados
-
4TENSÃO INTERNACIONAL
Confisco de ativos russos pode acelerar declínio da União Europeia, alerta jornalista britânico
-
5FUTEBOL INTERNACIONAL
Flamengo garante vaga na Copa do Mundo de Clubes 2029 como quinto classificado