O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (26) que o Banco Central (BC) agiu dentro de sua obrigação legal ao determinar a liquidação do Banco Master. “O presidente Gabriel Galípolo tinha recebido uma herança difícil do ponto de vista regulatório, tanto das fintechs quanto do Banco Master”, declarou Haddad em entrevista à GloboNews.

Ao ser questionado sobre possível relação entre as investigações, prisões e o clima de instabilidade no Congresso em relação ao governo, Haddad afirmou: “Eu espero que não”, acrescentando que não saberia dizer se há conexão.

O ministro relatou ter acompanhado o caso no que diz respeito ao impacto sobre a Fazenda, mencionando o potencial prejuízo fiscal que poderia “estourar na conta do Tesouro” e as consequências para o Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

“Eu cumpri minha obrigação como autoridade fazendária e, como autoridade monetária e regulatória, penso que o Banco Central recebeu esse abacaxi (Master) para descascar e o fez com competência, porque não era simples enfrentar um problema herdado no volume que vocês estão noticiando”, concluiu Haddad.