A audiência que analisaria o pedido do governo francês para suspender a plataforma online chinesa Shein por três meses foi adiada para o dia 5 de dezembro, conforme informou um tribunal de Paris nesta quarta-feira, 26.

A ação judicial foi motivada pela venda de bonecas sexuais com aparência infantil e de armas proibidas na plataforma. Desde 5 de novembro, a Shein já desativou seu marketplace — que reúne produtos de terceiros — em território francês. No entanto, a seção do site dedicada à linha própria de roupas da empresa permanece acessível aos consumidores.

A Comissão Europeia afirmou, na terça-feira, que está utilizando as regras digitais do bloco, composto por 27 países, para cobrar explicações da Shein sobre as medidas adotadas para proteger crianças e impedir a comercialização de produtos ilegais em seu ambiente online.

A empresa chinesa passou a ser alvo de críticas na França após autoridades identificarem a venda de bonecas sexuais com características infantis em seu site. Em seguida, foram detectadas grandes quantidades de armas ilegais classificadas como "Classe A", incluindo armas de fogo, facas e machetes.

Com informações da Associated Press.