Geral
Alta em Alimentação e Bebidas no IPCA-15 quebra sequência de cinco meses de queda
Após cinco meses consecutivos de recuo, grupo Alimentação e Bebidas volta a subir e contribui para elevação do IPCA-15 em novembro, segundo IBGE.
O gasto das famílias brasileiras com alimentação e bebidas voltou a subir em novembro, encerrando uma sequência de cinco meses consecutivos de quedas. O grupo Alimentação e Bebidas, que havia registrado redução de 0,02% em outubro, avançou 0,09% neste mês, contribuindo com 0,02 ponto percentual para a taxa de 0,20% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na alimentação no domicílio, houve queda de 0,15% em novembro. Itens como leite longa vida (-3,29%), arroz (-3,10%) e frutas (-1,60%) ficaram mais baratos.
Por outro lado, batata inglesa (11,47%), óleo de soja (4,29%) e carnes (0,68%) apresentaram alta nos preços.
Já a alimentação fora do domicílio registrou aumento de 0,68%. A refeição fora de casa subiu 0,56%, enquanto o lanche teve elevação de 0,97%.
Habitação
Também segundo o IBGE, os gastos com Habitação passaram de uma alta de 0,16% em outubro para 0,09% em novembro, contribuindo com 0,01 ponto percentual para o IPCA-15 do mês.
A energia elétrica residencial reduziu o ritmo de queda, passando de -1,09% em outubro para recuo de 0,38% em novembro, o que representou um alívio de -0,02 ponto percentual no índice.
“Ressalta-se que, em novembro, está em vigor a bandeira tarifária vermelha patamar 1, adicionando R$ 4,46 à conta de luz a cada 100 kWh consumidos”, destacou o IBGE.
Houve ainda reajustes tarifários de 19,56% em Goiânia a partir de 22 de outubro; de 16,05% em uma das concessionárias de São Paulo desde 23 de outubro; e de 11,21% em Brasília a partir da mesma data.
A taxa de água e esgoto subiu 0,13%, com destaque para o reajuste de 9,75% em Fortaleza desde 5 de novembro. O gás encanado caiu 0,01%, refletindo redução de 0,04% nas tarifas no Rio de Janeiro a partir de 1º de novembro.
Também foram registrados aumentos nos subitens condomínio (0,38%) e aluguel residencial (0,37%).
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