Os gastos das famílias brasileiras com Habitação registraram alta de 0,09% em novembro, após elevação de 0,16% em outubro. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse avanço representou uma contribuição de apenas 0,01 ponto percentual para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) do mês, cuja taxa geral foi de 0,20%.

A energia elétrica residencial apresentou recuo menor, passando de uma queda de 1,09% em outubro para -0,38% em novembro, o que proporcionou um alívio de -0,02 ponto percentual ao IPCA-15.

O IBGE destacou que, em novembro, permanece em vigor a bandeira tarifária vermelha patamar 1, que adiciona R$ 4,46 à conta de luz a cada 100 kWh consumidos.

O mês também foi marcado por reajustes tarifários expressivos: 19,56% em Goiânia (a partir de 22 de outubro), 16,05% em uma das concessionárias de São Paulo (desde 23 de outubro) e 11,21% em Brasília (a partir de 22 de outubro).

Em relação à taxa de água e esgoto, houve alta de 0,13%, impulsionada pelo reajuste de 9,75% em Fortaleza, vigente desde 5 de novembro. O gás encanado caiu 0,01%, reflexo da redução de 0,04% nas tarifas do Rio de Janeiro a partir de 1º de novembro.

Também foram observados aumentos nos subitens condomínio (0,38%) e aluguel residencial (0,37%).