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Prévia da inflação de novembro registra alta de 0,20%, impulsionada por despesas pessoais

IPCA-15 acumula avanço de 4,15% no ano e 4,50% em 12 meses; grupo Despesas pessoais lidera impacto no índice

26/11/2025
Prévia da inflação de novembro registra alta de 0,20%, impulsionada por despesas pessoais
- Foto: Reprodução

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,20% em novembro, ligeiramente acima do avanço de 0,18% observado em outubro, conforme divulgado nesta quarta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O principal destaque do mês foi o grupo Despesas pessoais, que apresentou variação de 0,85% e impacto de 0,09 ponto percentual, liderando a pressão sobre o índice.

No acumulado do ano, o IPCA-15 já soma um aumento de 4,15%. Considerando os últimos 12 meses, a alta chega a 4,50%, ante 4,94% no período encerrado em outubro. O resultado ficou levemente acima da mediana das projeções do mercado financeiro, que apontava alta de 0,18%, com estimativas variando de 0,10% a 0,23%.

O grupo Alimentação e bebidas teve elevação de 0,09% em novembro, revertendo a queda de 0,02% registrada em outubro e contribuindo com 0,02 ponto percentual para o índice geral. Dentro deste grupo, a alimentação no domicílio caiu 0,15%, após recuo de 0,10% no mês anterior. Já a alimentação fora do domicílio subiu 0,68%, acelerando frente à alta de 0,19% em outubro.

Segundo o Estadão/Broadcast, o impacto de cada grupo no IPCA-15 é calculado com base na variação mensal e no peso divulgado pelo Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra). Eventuais divergências podem ocorrer em relação aos dados do IBGE, que utiliza mais casas decimais do que as informações publicamente disponíveis.

O grupo Transportes registrou aumento de 0,22% em novembro, após alta de 0,41% em outubro, contribuindo com 0,04 ponto percentual para o índice. Os combustíveis, por sua vez, apresentaram queda de 0,46%, revertendo o avanço de 1,16% do mês anterior. A gasolina caiu 0,48% (após alta de 0,99% em outubro) e o etanol recuou 0,54% (ante alta de 3,09% na última leitura).