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China lança plano para impulsionar consumo com IA, inovação industrial e novos nichos
Governo chinês aposta em inteligência artificial, modernização da indústria e estímulo a segmentos específicos para fortalecer o mercado interno até 2030
A China apresentou um ambicioso plano nacional para impulsionar o consumo, apostando na modernização industrial e na criação de novos nichos de demanda. O documento, elaborado por diversos ministérios, estabelece como meta que, até 2030, a contribuição do consumo para o crescimento econômico do país aumente de forma contínua, consolidando a transição para um modelo mais orientado ao mercado interno.
Entre as principais medidas, o governo destaca a aceleração da adoção de tecnologias avançadas em toda a cadeia de bens de consumo, com ênfase no uso de inteligência artificial (IA) tanto em produtos quanto em processos produtivos. O plano incentiva o desenvolvimento de robôs domésticos, eletrodomésticos inteligentes e dispositivos baseados em IA, com o objetivo de expandir a aplicação da tecnologia em todo o setor de consumo.
O estímulo a produtos voltados para públicos específicos também é uma prioridade. O governo pretende fortalecer a pesquisa e o desenvolvimento de soluções adaptadas à população idosa, como dispositivos de monitoramento e itens de uso cotidiano, além de ampliar a oferta de produtos infantis. Paralelamente, há planos para expandir segmentos ligados ao consumo por interesse, como artigos para pets, animação, moda e brinquedos.
A estratégia contempla ainda a diversificação e a sofisticação da oferta industrial, incluindo a criação de três setores de consumo com faturamento trilionário e dez áreas de consumo na casa dos bilhões até 2027. O governo quer acelerar a inovação em setores como têxteis modernos, cosméticos, eletrodomésticos, baterias e alimentos, além de estimular a manufatura flexível, a produção sob demanda e a integração de dados de consumo aos sistemas industriais.
Outro eixo do plano é elevar a qualidade dos bens comercializados no meio rural, com iniciativas de atualização de eletrodomésticos, equipamentos domésticos e veículos elétricos, além de programas de reciclagem e substituição de produtos antigos. O documento também prevê o fortalecimento da infraestrutura comercial e logística em regiões menos urbanizadas, bem como o desenvolvimento de novos formatos de varejo, incluindo plataformas de produtos inovadores, comércio imersivo e modelos de consumo compartilhado.
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