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Lula celebra retirada de sobretaxa dos EUA, mas pede avanços
Presidente destaca vitória do diálogo e afirma que Brasil seguirá negociando para ampliar conquistas no comércio exterior
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, classificou nesta quinta-feira (20) como uma "vitória do diálogo, da diplomacia e do bom senso" a retirada, pelo governo dos Estados Unidos, da sobretaxa de 40% aplicada a alguns produtos brasileiros. Segundo Lula, a decisão representa um "passo na direção certa", mas ressaltou que é preciso "avançar ainda mais".
"O diálogo franco que mantive com o presidente Trump e a atuação de nossas equipes de negociação, formada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin e os ministros Fernando Haddad e Mauro Vieira pelo lado brasileiro, possibilitaram avanços importantes", afirmou o presidente.
Lula destacou que o governo continuará dialogando com Trump, "tendo como norte nossa soberania e o interesse dos trabalhadores, da agricultura e da indústria brasileira".
Em vídeo gravado ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do vice-presidente, Geraldo Alckmin, Lula frisou que a decisão dos EUA é "muito importante para a relação civilizada que tem que existir entre Brasil e Estados Unidos". "Acho que Trump deu um bom sinal, então precisamos estar preparados. Ele está convidado a vir ao Brasil quando quiser, e espero ser convidado para ir a Washington, para que possamos zerar qualquer celeuma comercial ou política entre Brasil e EUA", pontuou.
Alckmin ressaltou que, após a conversa entre Lula e Trump, "abriu-se uma avenida de entendimento". O vice-presidente destacou que os avanços significam mais emprego, desenvolvimento e incremento no comércio exterior. Já Haddad afirmou acreditar que "vai prevalecer o bom senso", pois Lula é um "homem do diálogo".
Lula ainda se dirigiu diretamente a Trump no vídeo, dizendo que só agradecerá ao presidente dos EUA de forma plena quando tudo estiver acordado entre os países. "Agora eu queria dizer uma coisa, presidente: se em apenas duas conversas já chegamos ao que chegamos, acho que com três ou quatro conversas iremos fazer com que Brasil e EUA vivam em harmonia política e comercial. Obrigado pela decisão", completou.
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