O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (18) que já iniciou entrevistas para definir quem será o próximo presidente do Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano. Segundo Trump, ele acredita já saber quem irá indicar para o cargo quando o mandato de Jerome Powell chegar ao fim, em maio de 2026. O republicano mencionou que gostaria de nomear o secretário do Tesouro, Scott Bessent, mas ressaltou: "Ele não quer sair do Tesouro".

Trump destacou que está avaliando tanto nomes "padrão" quanto opções "surpreendentes", e que as conversas formais já estão em andamento. O ex-presidente voltou a criticar Jerome Powell: "Eu adoraria tirar o atual presidente do Fed agora de lá. Ele faz um trabalho péssimo", declarou, acrescentando que "pessoas estão me segurando".

Em relação a outros temas, Trump afirmou estar "totalmente aberto a fazer um acordo com o Irã" e disse que "nossa relação com a China é muito boa". Ele pediu que Pequim acelere a compra de soja, mas reconheceu que o país asiático está praticamente dentro do cronograma.

Sobre a Arábia Saudita, Trump indicou que um acordo nuclear civil com Riad "não é urgente, mas pode acontecer". O príncipe herdeiro Mohammed bin Salman afirmou que "não há limites para acordos com os Estados Unidos" e reiterou o desejo de "paz para Israel e os palestinos".

Trump também declarou estar aberto a conversar com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, para resolver tensões envolvendo narcotráfico.

Por fim, o ex-presidente negou qualquer vínculo com Jeffrey Epstein e criticou a emissora ABC, afirmando que sua licença "deveria ser cassada" após ser questionado por uma repórter sobre seu suposto envolvimento nos crimes de tráfico sexual. "Nunca fui para a ilha dele", afirmou Trump.