O Morgan Stanley reiterou sua recomendação overweight (acima da média do mercado, equivalente a compra) para ações brasileiras na América Latina, projetando o Ibovespa em 200 mil pontos ao final de 2026. Isso representa um potencial de valorização de 27% em reais e de 19% em dólares.

“Crescimento de lucros de +7% e +19% em dólares em 2026 e 2027, respectivamente, e um P/L relativamente estável em 10 vezes sustentam nossa meta”, afirma o banco. O relatório destaca ainda que o Brasil pode se tornar um mercado de destaque global em 2026, caso as empresas reduzam seu custo de capital, o que favoreceria a expansão dos múltiplos.

Apesar do otimismo, o Morgan Stanley pondera dois riscos para a recomendação overweight: o primeiro seria um crescimento acima do esperado nos Estados Unidos ou no Brasil; o segundo, uma desaceleração econômica acentuada, com risco de recessão ou aumento das preocupações fiscais no país.

Os principais motores para um cenário otimista — que prevê alta de até 42% do índice em dólares — são o início do ciclo de flexibilização monetária no primeiro trimestre de 2026 (com cenário base em março) e uma possível mudança de governo nas eleições presidenciais de outubro.

Já no cenário pessimista, que projeta queda de até 44% do Ibovespa em dólares, o Morgan Stanley menciona uma taxa Selic mais alta por mais tempo, resultado de um forte impulso fiscal ao longo de 2026 e a continuidade de políticas econômicas que aumentem a incerteza fiscal.

Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.