Geral
BSCA lamenta manutenção de tarifa de 40% sobre café brasileiro nos EUA
Associação destaca impacto negativo nas exportações de cafés especiais e pede aceleração nas negociações bilaterais
A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) manifestou pesar diante da nova ordem executiva assinada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na sexta-feira (14), que não contemplou a exclusão total das tarifas de 50% aplicadas ao café brasileiro, especialmente aos cafés especiais.
De acordo com a entidade, a medida da Casa Branca elimina a taxa recíproca de 10% sobre a importação de cafés do Brasil, mas mantém os 40% adicionais, em vigor desde agosto deste ano.
"Tal situação, de manutenção de elevada posição tarifária imposta ao Brasil, amplia as distorções no comércio e tende a intensificar, no curto prazo, a queda nas exportações de cafés especiais aos Estados Unidos", afirma a associação.
A BSCA ressalta que, entre agosto e outubro — período em que as tarifas foram aplicadas —, os embarques de cafés especiais brasileiros ao mercado norte-americano, principal destino do produto, recuaram cerca de 55%, passando de 412 mil sacas de 60 kg no mesmo período de 2024 para as atuais 190 mil sacas.
"Diante desse cenário, a BSCA anseia pela aceleração das negociações entre Brasil e EUA, a fim de corrigir as distorções no comércio cafeeiro entre os países. Desejamos que o fluxo normal seja restabelecido o mais breve possível, dada a urgência que o tema demanda", conclui a instituição em nota.
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