Geral
Saúde orienta população sobre procedimentos após ataques de animais transmissores da raiva
Unidades de saúde municipais oferecem atendimento, vacinação antirrábica e acompanhamento; população deve observar o animal agressor e manter vacinação em dia
A Secretaria Municipal de Saúde de Maceió (SMS), por meio da Gerência Técnica de Vigilância das Doenças e Agravos Transmissíveis e Não Transmissíveis (GTVDATNT), reforça as orientações à população sobre como proceder em casos de mordedura ou arranhadura em animais por potencialmente transmissores de raiva. A iniciativa visa garantir atendimento adequado, prevenir complicações e evitar a ocorrência de casos da doença.
Na capital, o primeiro atendimento deve ser realizado em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que funciona 24 horas. Nessas unidades, o profissional de saúde avaliará o caso e definirá a necessidade de vacina antirrábica e/ou soro antirrábico. Todas as oito UPAs de Maceió são responsáveis pela notificação do caso, garantindo o registro e o monitoramento necessário, mesmo que não haja necessidade de tratamento imediato. Caso o paciente precise iniciar o tratamento com soro e vacina antirrábica, o encaminhamento será feito para as UPAs do Tabuleiro ou do Jacintinho.
Após o atendimento inicial, o acompanhamento deve obrigação nas Unidades Docentes Assistenciais (UDAs) de Referência, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, como a UDA Paulo Costa – Cesmac, UDA Professor Gilberto de Macedo – UFAL e UDA José Lages Filho – UNIMA. O atendimento também está disponível na USF Novo Mundo e na UBS Maria Conceição F. Paranhos, em Jacarecica.
"A vacina e o soro antirrábico estão disponíveis nas UPAs, enquanto as UDAs oferecem a continuidade do tratamento indicado. No primeiro atendimento, é realizada a indicação do tratamento conforme a avaliação do caso, podendo ser apenas vacina ou vacina e soro", explica o veterinário da Área Técnica da Raiva da SMS, Carlos Cancio.
Após o atendimento na UPA, o paciente deve dar continuidade ao tratamento nas Unidades de Saúde referenciadas mais próximas de sua residência. Em situações de abandono do tratamento, as equipes dos Núcleos de Vigilância Epidemiológica dos Distritos Sanitários realizam a busca ativa para garantir a conclusão do protocolo.
Quando possível, o animal agressor deve ser observado por 10 dias, e não é indicado o início do tratamento. Caso o animal seja desconhecido, errante ou apresente comportamento agressivo, o paciente deverá procurar as unidades de atendimento para iniciar o tratamento recomendado pelo Ministério da Saúde.
Importância das medidas preventivas
A SMS reforça a importância de medidas preventivas para evitar novos acidentes, como manter a vacinação anual de cães e gatos em dia, garantir a contenção adequada dos animais durante passeios ou deslocamentos e participar das campanhas municipais de vacinação promovidas regularmente pela Secretaria.
A Secretaria orienta que todo caso de mordedura seja avaliado por um profissional de saúde. A raiva é uma doença grave e letal, mas pode ser prevenida com atendimento imediato e vacinação. A população desempenha papel fundamental para manter a imunização dos animais domésticos e buscar o serviço de saúde diante de qualquer ocorrência.
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