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Bolsa sobe 0,37% e se aproxima de novo recorde histórico

Ibovespa fecha a semana em alta, enquanto dólar tem leve recuo; cenário internacional e exportações influenciam mercado brasileiro

14/11/2025
Bolsa sobe 0,37% e se aproxima de novo recorde histórico

Na contramão das incertezas no exterior, o mercado financeiro brasileiro registrou um dia de estabilidade e otimismo. Após duas sessões de queda, a bolsa de valores voltou a subir e quase atingiu um novo recorde histórico. O dólar fechado estável, mas caiu acumulada na semana.

O índice Ibovespa, principal indicador da B3, encerrou esta sexta-feira (14) aos 157.739 pontos, com valorização de 0,37%. Por volta das 14h45, o índice chegou à máxima do dia, atingindo 158,3 mil pontos, mas perdeu força nas horas finais de negociação, pressionadas pelas incertezas nos Estados Unidos.

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A bolsa brasileira está no segundo maior patamar da história, ficando atrás apenas do registro registrado na última terça-feira (12), por uma diferença de apenas 10 pontos. Com alta de 2,39% na semana, o Ibovespa acumula valorização de 5,49% em novembro.

O dólar comercial fechou a semana cotado a R$ 5,297, com recuo de 0,02%. Apesar da estabilidade no fechamento, a moeda apresentou oscilações ao longo do dia: iniciou as negociações em R$ 5,31, caiu para R$ 5,27 por volta das 13h e impediu a queda à tarde, influenciada pelo cenário internacional.

A moeda americana recuou 0,7% na semana. No acumulado de novembro, a queda é de 1,54%, chegando a 14,26% em 2025.

O mercado brasileiro iniciou o dia sob influência das incertezas relacionadas ao possível desligamento (paralisação do governo) nos Estados Unidos. As ações das empresas interromperam a sequência de quedas, mas a possibilidade de que dados econômicos importantes, como inflação e emprego, deixassem de ser divulgados, trouxeram instabilidade às bolsas norte-americanas.

O Brasil foi parcialmente beneficiado por informações de que o governo Donald Trump suspenderia parte das tarifas comerciais sobre café, carne, frutas e outros produtos agrícolas. A expectativa de aumento nas exportações de alimentos ajudou a conter a pressão de alta no dólar e de queda na bolsa.

*Com informações da Reuters