Em mais um dia de ajustes no mercado financeiro, a bolsa brasileira voltou a fechar em queda, mas permaneceu acima dos 157 mil pontos. Pressionado por fatores externos, o dólar registrou leve alta, mas seguiu cotado abaixo de R$ 5,30.

O índice Ibovespa, principal indicador da B3, encerrou esta quinta-feira (13) aos 157.162 pontos, com recuo de 0,3%. O índice chegou a superar os 158 mil pontos na abertura, mas inverteu o movimento após a abertura dos mercados internacionais. Às 16h14, a queda atingiu 0,68%, mas o Ibovespa recuperou parte das perdas nas horas finais do pregão.

Essa foi a segunda baixa consecutiva do índice após o recorde histórico registrado na terça-feira (11). Entre 21 de outubro e 11 de novembro, o Ibovespa acumulou 15 altas seguidas, estabelecendo 12 recordes consecutivos.

No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou vendido a R$ 5,298, com leve alta de 0,1%. A moeda chegou a recuar para R$ 5,27 nos primeiros minutos de negociação, mas ganhou força ao longo da tarde, encerrando próxima à máxima do dia.

Foi a segunda valorização do dólar após cinco quedas consecutivas. Apesar do avanço nesta quinta-feira, a moeda norte-americana acumula queda de 0,7% na semana, de 1,52% em novembro e de 14,27% em 2025.

Sem grandes novidades no cenário interno, as pressões internacionais prevaleceram. Apesar da aprovação, pelo Congresso dos Estados Unidos, do fim do shutdown (paralisação do governo), as bolsas americanas caíram diante do temor de uma possível bolha no setor de tecnologia.

Além do receio de crise econômica nos Estados Unidos, pesaram as declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que afirmou não haver garantia de corte de juros em dezembro. O anúncio impulsionou o dólar globalmente, já que taxas elevadas em economias avançadas tendem a estimular a saída de capitais de países emergentes, como o Brasil.

* Com informações da Reuters

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