Geral
Moradores do Vale do Reginaldo vão ajudar a mapear vivências e desafios do território
Primeira oficina participativa do projeto Grota no Grau busca ouvir e envolver a comunidade nas futuras ações de urbanização
O Instituto de Pesquisa, Planejamento e Licenciamento Urbano e Ambiental (Iplam) promove, neste sábado (8), a primeira oficina participativa do projeto Grota no Grau no Vale do Reginaldo, em Maceió. A atividade será realizada das 14h às 18h e marca o início de uma série de encontros voltados à construção coletiva de um diagnóstico do território, com a participação direta dos moradores. O objetivo é identificar locais de vivência, afeto e conflito, que servirão de base para futuras ações de qualificação e urbanização da região.
O Grota no Grau é uma iniciativa do Iplam voltada para áreas de vulnerabilidade urbana na capital alagoana. O Vale do Reginaldo foi dividido em três trechos; este primeiro encontro será dedicado ao trecho 1, enquanto as próximas oficinas contemplarão os demais setores do território.
A metodologia adotada, inspirada em jogos colaborativos, transforma o mapa do território em um grande tabuleiro interativo. Nele, os participantes vão indicar onde moram, por onde circulam, quais espaços frequentam e o que consideram relevante em sua rotina. A proposta é compreender como os moradores vivenciam o Vale do Reginaldo e identificar áreas de maior movimento, convivência e desafios.
De acordo com a diretora-técnica do Laboratório de Inovação Urbana, Eduarda Leite, a oficina busca fortalecer o protagonismo da comunidade no planejamento urbano. “A ideia é que o próprio morador faça a leitura do território, destacando os lugares de afeto, os espaços que precisam de atenção e aquilo que ele sonha para o Reginaldo do futuro”, explica.
Dinâmica e etapas
Durante a oficina, os participantes serão divididos em grupos e convidados a participar de atividades como o “Jogo do Território”, utilizando ícones, post-its e novelos de lã para mapear caminhos, espaços coletivos e percepções sobre o bairro. Os debates resultarão em um mapa coletivo, que sintetiza os principais pontos de encontro, áreas de conflito e oportunidades de transformação.
O encontro também terá momentos de acolhimento, partilha de memórias e a dinâmica “Segue o Fio”, simbolizando os laços entre os moradores e o território. Ao final, cada participante será convidado a registrar, em uma palavra, o que deseja para o Reginaldo do futuro, compondo um varal coletivo de desejos e afetos.
Todo o material produzido será sistematizado e integrará o diagnóstico participativo do Vale do Reginaldo, servindo de referência para o planejamento de projetos de urbanização e para a melhoria da qualidade de vida na região.
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