Geral
BB enfrenta desafio para demonstrar valor da governança aos acionistas, diz executivo
Secretário-executivo Rodrigo Gurgel destaca alta regulação e impacto da natureza jurídica na precificação das ações do Banco do Brasil
Correção: A matéria publicada anteriormente continha erros nos terceiro e quinto parágrafos. O secretário-executivo do Banco do Brasil, Rodrigo Gurgel, se referiu à "negociação mobiliária" e ao "custo de observância", e não à "negociação imobiliária" e ao "custo de observação", como constou. Segue a versão corrigida:
O secretário-executivo do Banco do Brasil, Rodrigo Gurgel, afirmou nesta quinta-feira que há um desafio em demonstrar aos acionistas o valor da governança desenvolvida pela instituição.
Segundo Gurgel, mesmo com o BB listado no segmento Novo Mercado da B3 e presente nos principais índices sociais, ambientais e de governança do Brasil e do exterior, a natureza jurídica da instituição ainda é precificada pelos investidores.
"Esses índices, e vários outros, que inclusive servem como base para decisões de investimento, não são suficientes para evitar que o papel do Banco do Brasil seja descontado em sua negociação mobiliária. Por quê? Muito em função da nossa natureza jurídica, de sociedade de economia mista. O mercado precifica nossa natureza jurídica conforme o risco percebido do controlador", explicou.
O executivo ressaltou que o BB construiu uma governança robusta, certificada e reconhecida, impulsionada pela alta regulação à qual a instituição está submetida.
"O Banco do Brasil é a empresa mais regulada do País. Não é uma das, é a mais regulada", enfatizou Gurgel. Ele detalhou que, por ser uma sociedade de economia mista, o BB é supervisionado por órgãos como TCU, CGU e Ministério da Fazenda. Por ser banco, responde ao CMN, BC, Susep e Previc. E, como empresa de capital aberto, está sob a regulação da B3, SEC, CVM e Anbima. "Isso nos confere um alto custo de observância", pontuou.
Rodrigo Gurgel participou do evento Conexão Governança Brasília, promovido pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).
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