Geral
Bolsas europeias fecham em baixa após resultados corporativos fracos e dados negativos dos EUA
Desempenho das principais praças foi impactado por balanços decepcionantes e novo sinal de fraqueza do mercado de trabalho norte-americano
As principais bolsas da Europa encerraram o pregão desta quinta-feira, 6, em queda, pressionadas por uma sequência de balanços corporativos abaixo do esperado e por sinais de enfraquecimento do mercado de trabalho dos Estados Unidos.
Em Londres, o FTSE 100 recuou 0,42%, aos 9.735,78 pontos. Em Frankfurt, o DAX caiu 1,31%, para 23.734,02 pontos. O CAC 40, em Paris, teve baixa de 1,36%, fechando em 7.964,77 pontos. Em Milão, o FTSE MIB recuou 0,85%, aos 43.068,69 pontos. Madri destoou do movimento negativo e avançou 0,12%, com o Ibex 35 atingindo 16.118,00 pontos. Já em Lisboa, o PSI 20 caiu 1,26%, para 8.376,71 pontos.
O movimento de queda se acentuou após a divulgação de dados econômicos que apontaram um aumento nas demissões nos EUA ao maior patamar desde 2003, o que contribuiu para a deterioração dos mercados em Nova York e contaminou o sentimento dos investidores europeus.
Além do cenário macroeconômico, resultados trimestrais decepcionantes de grandes empresas europeias também pesaram sobre os índices. Em Paris, Air France-KLM e Legrand foram destaques negativos, com quedas de 14,9% e 12,19%, respectivamente. A companhia aérea ficou aquém das previsões de lucro e receita, enquanto a fabricante de infraestruturas elétricas e digitais reportou vendas ligeiramente abaixo das expectativas.
Em Frankfurt, o Commerzbank perdeu 2% após reportar lucro inferior ao projetado no último trimestre. Já a Rheinmetall, principal empresa de defesa da Alemanha, ficou praticamente estável (+0,06%) após divulgar vendas um pouco abaixo do esperado.
Na contramão, em Amsterdã, a ArcelorMittal subiu 2,43% ao apresentar resultado trimestral acima das expectativas.
No campo macroeconômico, o Banco da Inglaterra (BoE) manteve a taxa de juros britânica em 4%. Entretanto, a proximidade da divulgação do Orçamento do governo, prevista para o final do mês, alimenta incertezas sobre os próximos passos do banco central, pressionando o FTSE 100. Entre os indicadores divulgados, tanto a produção industrial da Alemanha quanto as vendas no varejo da zona do euro vieram abaixo do esperado.
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