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Tanzânia abre mercado para 14 produtos agropecuários do Brasil

Secretário do Ministério da Agricultura destaca potencial do país africano e reforça estratégia de cooperação com a União Africana

06/11/2025
Tanzânia abre mercado para 14 produtos agropecuários do Brasil
- Foto: Reprodução

A Tanzânia abriu seu mercado para 14 produtos agropecuários brasileiros, anunciou o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Luis Rua. Com a decisão, o Brasil poderá exportar bovinos vivos para reprodução, embriões bovinos in vivo e in vitro, carne e produtos de aves, além de carne, miúdos e derivados de bovinos, ovinos, caprinos e suínos. Também estão incluídos produtos termicamente processados dessas espécies, ovos férteis e pintos de um dia.

“Alcançamos 185 aberturas de mercado para produtos do agronegócio neste ano e 485 desde 2023”, destacou Rua a jornalistas, nos bastidores do COP30 Farmers’ Summit, evento promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pela Organização Mundial dos Agricultores (WFO), em Brasília.

Para o secretário, a Tanzânia representa um mercado estratégico para as exportações do agronegócio brasileiro, principalmente devido ao tamanho de sua população, estimada em cerca de 67 milhões de habitantes.

“Participaremos em janeiro de uma feira multissetorial de agricultura na Tanzânia para apresentar as novas oportunidades, articular com entidades locais e conhecer melhor a realidade do país, que é um mercado novo para o Brasil, mas certamente um dos principais no continente africano”, avaliou Rua.

A ampliação comercial com a Tanzânia, segundo o secretário, faz parte da estratégia do governo brasileiro de fortalecer a cooperação técnica e comercial com países da União Africana. “É fruto, inclusive, do diálogo Brasil-África realizado em maio e, agora, colhemos uma série de aberturas. Vamos acelerar esse processo”, acrescentou.

Durante o evento, Rua ressaltou que o Brasil exporta alimentos com sustentabilidade, complementaridade e qualidade aos parceiros internacionais. “O Brasil é referência em bioinsumos, plantio direto e queremos difundir ainda mais essas práticas que temos empregado ao longo dos anos. A COP30 é uma oportunidade para isso”, concluiu.