Geral
PIB do Brasil cresce 3,2% em 2023 e soma R$ 10,9 trilhões, aponta IBGE
Serviços, indústria e agropecuária impulsionam resultado; consumo das famílias e exportações também contribuem para avanço do Produto Interno Bruto
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou crescimento de 3,2% em 2023, de acordo com dados definitivos do Sistema de Contas Nacionais, divulgados nesta quinta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O valor total do PIB alcançou R$ 10,9 trilhões no ano, enquanto o PIB per capita ficou em R$ 51.693,92.
"Nesta publicação, o Sistema de Contas Nacionais terá como base os resultados do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, já que o IBGE está com o projeto de reformulação da série do Sistema de Contas Nacionais, ano base 2010 para ano base 2021. Com isso, estamos publicando as tabelas atualizadas somente até 2023, quando houver informação, e as notas técnicas", explicou Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, em nota oficial.
Pela ótica da oferta, o setor de Serviços cresceu 2,8% em 2023, a Indústria avançou 1,7% e a Agropecuária apresentou alta expressiva de 16,3%.
No lado da demanda, o consumo final aumentou 3,4%: o das famílias subiu 3,2% e o do governo, 3,8%. Já a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que mede os investimentos, recuou 3% em 2023, após alta de 1,1% em 2022. A taxa de investimento ficou em 16,4% no ano passado.
O crescimento de 3,2% do PIB foi impulsionado, na ótica da demanda, por uma contribuição de 2,0 pontos percentuais da demanda interna, puxada principalmente pelo consumo das famílias, e de 1,3 ponto percentual da demanda externa, com destaque para o aumento das exportações de bens e serviços, que superaram as importações.
O valor adicionado bruto cresceu 3,4% em 2023, com destaque para a contribuição de 1,9 ponto percentual dos Serviços, 0,4 ponto percentual da Indústria e 1,1 ponto percentual da Agropecuária.
O IBGE ressaltou, em nota, que a divulgação detalhada do PIB anual definitivo está temporariamente suspensa devido à transição para a nova base de referência (2021), sendo mantidas apenas as estimativas agregadas.
"A exigência de realização desse projeto leva à definição de um período de transição em que a divulgação da série mais detalhada é suspensa temporariamente. Tais resultados não incluirão, então, o detalhamento propiciado pelas Tabelas de Recursos e Usos (TRU) e pelas Contas Econômicas Integradas (CEI) publicadas anualmente. No entanto, serão mantidas as estimativas mais agregadas, publicadas com a metodologia em vigor, e divulgadas com uma especial ênfase em seu caráter preliminar, tendo como base o Sistema de Contas Nacionais Trimestrais", concluiu o instituto.
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