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Juros curtos sobem após Copom endurecer discurso; curva se desinclina com dólar em baixa
Expectativa de corte da Selic é adiada, enquanto leilão de prefixados concentra atenções e juros longos recuam acompanhando o dólar
Os juros futuros de curto prazo operam em alta nesta quinta-feira, refletindo o tom mais duro do comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom), que afastou a possibilidade de cortes imediatos na taxa Selic. Com isso, aumentam as apostas para um eventual corte apenas em março, reduzindo as chances de ajuste já em janeiro.
Na contramão dos curtos, os juros de longo prazo recuam, acompanhando a queda do dólar e dos rendimentos dos Treasuries norte-americanos.
O mercado volta suas atenções para os leilões de LTN e NTN-F, marcados para as 11 horas.
“O leilão de prefixados deve atrair atenção, com expectativa de demanda mais robusta em meio ao nível atrativo das taxas locais. Uma oferta intermediária – algo entre US$ 797 mil e US$ 1,11 milhão em DV01 (faixa observada entre os últimos leilões) – deve ser suficiente para suprir a demanda sem gerar dificuldades de absorção”, aponta relatório de Luis Felipe Laudisio, cogestor da Warren Investimentos.
Às 9h15, a taxa de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 subia a 13,875%, ante 13,838% no ajuste anterior.
O DI para janeiro de 2029 estava em 13,050%, contra 13,069%, e o contrato para janeiro de 2031 recuava para 13,330%, ante 13,369% no ajuste de ontem.
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