Geral
Movimentos sociais iniciam manifestações na entrada da COP30
Ritual de povos indígenas, quilombolas e ribeirinhos marca o início das atividades sociais na conferência climática em Belém
Um ritual chamado "gira de raízes", realizado por povos indígenas, quilombolas e ribeirinhos, marcou nesta quinta-feira (6) o início da participação dos movimentos sociais na entrada da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém. A cerimônia, conduzida por Walter Kumaruara, jovem liderança indígena da região do Baixo Tapajós, no Pará, ocorreu à sombra de uma árvore samaumeira no Parque da Cidade.
“Vemos imagens das comunidades em toda Belém, mas não estamos dentro dos espaços da conferência, que ocorre a portas fechadas”, afirmou Walter. Ele destacou a importância dos rituais para os povos da Amazônia: “Nada se inicia na Amazônia sem ter um ritual. É no ritual que buscamos as forças espirituais para termos discernimento e fazer acertos dentro dos nossos territórios. Nessa cúpula dos líderes que começa hoje, não se fala da força dos nossos povos, que são mais de 200”.
Walter, que representa a Aliança dos Povos Pelo Clima, afirmou que a principal expectativa do grupo para a conferência é o “compromisso de reduzir gradativamente o uso dos combustíveis fósseis para frear a crise climática”.
A COP30 deve ser marcada por manifestações sociais mais numerosas do que nas últimas edições. Em conferências anteriores, como Azerbaijão (COP29), Emirados Árabes Unidos (COP28) e Egito (COP27), houve restrições a atividades coletivas e protestos.
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