O presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos Jr, declarou estado de emergência nacional nesta quinta-feira (6, horário local), em resposta à devastação provocada pelo tufão Kalmaegi. O fenômeno deixou centenas de mortos e desaparecidos, levando o governo a adotar medidas para acelerar a liberação de fundos emergenciais e conter a alta de preços de alimentos, além de evitar a corrida aos supermercados.

Segundo autoridades locais, o Kalmaegi é o 20º ciclone tropical a atingir o arquipélago asiático em 2024, sendo o mais letal até o momento. Pelo menos 114 pessoas morreram — a maioria afogada devido às enchentes repentinas — e outras 127 seguem desaparecidas. No total, quase 2 milhões de filipinos foram afetados, com mais de 560 mil desalojados, incluindo cerca de 450 mil encaminhados a abrigos emergenciais.

As Filipinas enfrentam anualmente cerca de 20 tufões e tempestades, além de terremotos frequentes e mais de uma dezena de vulcões ativos, o que torna o país um dos mais vulneráveis a desastres naturais no mundo. Cientistas alertam que as tempestades vêm se tornando mais intensas em razão das mudanças climáticas: oceanos mais quentes aceleram a força dos tufões e a atmosfera aquecida retém mais umidade, provocando chuvas ainda mais intensas.

Com informações de agências internacionais.