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Desenterrado esqueleto fóssil quase completo de rinoceronte extinto no Ártico
Fóssil de espécie desconhecida, Epiatheracerium itjilik, é o mais setentrional já encontrado e revela detalhes do clima e fauna do Mioceno
Cientistas do Museu da Natureza do Canadá anunciaram a descoberta e descrição de uma nova espécie de rinoceronte extinto no Alto Ártico canadense. O esqueleto fóssil, quase completo, pertence à espécie até então desconhecida Epiatheracerium itjilik e foi recuperado de depósitos lacustres ricos em fósseis na cratera de Haughton, localizada em Nunavut. Trata-se do rinoceronte mais setentrional já identificado.
Com uma história evolutiva que ultrapassa 40 milhões de anos, os rinocerontes habitaram todos os continentes, exceto América do Sul e Antártica. Segundo o estudo, o E. itjilik viveu no início do Mioceno, entre 23 e 16 milhões de anos atrás, período em que o Ártico apresentava clima moderado e era coberto por densas florestas.
A espécie era relativamente pequena, com tamanho semelhante ao do rinoceronte indiano moderno, porém sem chifre, conforme detalham os pesquisadores.
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