A Engie Brasil Energia alcançou lucro líquido de R$ 738 milhões no terceiro trimestre de 2025, resultado 12,2% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior. Considerando o critério ajustado, o lucro líquido somou R$ 731 milhões, representando alta de 9,8% na comparação anual.

O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda) totalizou R$ 1,88 bilhão, crescimento de 13,8% em relação ao terceiro trimestre de 2024. Descontados ajustes de impairment, itens não recorrentes e efeitos do IFRS no segmento de transmissão e usinas cotistas, o Ebitda ajustado foi de R$ 1,76 bilhão, alta de 10,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

A receita operacional líquida atingiu R$ 3,343 bilhões entre julho e setembro, avanço de 31,6% frente ao terceiro trimestre de 2024.

Segundo a companhia, o desempenho foi impulsionado pela eficiência da gestão operacional, pelo aumento do volume de energia comercializada e pela performance dos empreendimentos de geração e transmissão.

“Nosso foco está em ampliar a performance do portfólio de ativos para elevar a segurança energética nacional e fortalecer nossa carteira de clientes com uma atuação consolidada no mercado livre”, afirmou Eduardo Sattamini, diretor-presidente da Engie Brasil Energia, ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.

A Engie destacou ainda o crescimento de 17,6% na carteira de clientes no terceiro trimestre de 2025. As novas transações de venda de energia (excluindo operações de trading) totalizaram 4.668 MW médios comercializados, volume 15,3% superior ao do mesmo período do ano anterior.

Entre os destaques de expansão, a companhia ressaltou a evolução das obras do Conjunto Eólico Serra do Assuruá (BA), que concluiu a montagem e comissionamento de todos os 188 aerogeradores, totalizando 846 MW de capacidade instalada. Já o Conjunto Fotovoltaico Assú Sol (RN) avançou 99,5% nas obras até o final de setembro, com quatro usinas em operação comercial e 12 em fase de testes.

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