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Bolsas de Nova York fecham em alta impulsionadas por dados positivos e recuperação de techs
Índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq registram ganhos após divulgação de indicadores acima do esperado nos EUA e desempenho forte do setor de tecnologia.
As bolsas de Nova York encerraram a sessão desta quarta-feira (5) em alta, recuperando parte das perdas registradas na véspera. O movimento foi impulsionado por dados de serviços dos Estados Unidos acima das expectativas, o que ajudou a acalmar os mercados em meio ao mais longo shutdown da história do país.
O índice Dow Jones avançou 0,47%, alcançando 47.311,00 pontos. O S&P 500 teve ganho de 0,36%, aos 6.796,31 pontos, enquanto o Nasdaq subiu 0,64%, encerrando aos 23.499,80 pontos.
Após uma abertura sem direção definida, os índices ganharam força e consolidaram a alta após a divulgação do índice de gerentes de compras (PMI) de serviços nos EUA, que superou as expectativas tanto nas leituras da S&P Global quanto do ISM.
O destaque do dia ficou por conta do setor de tecnologia, que puxou o Nasdaq para o melhor desempenho entre os principais índices. Entre as empresas que mais se valorizaram estão Meta (+1,38%), Alphabet (+2,44%), IBM (+1,97%) e Intel (+3,65%).
A AMD registrou alta de 2,31% após divulgar resultados acima do esperado na terça-feira. Em contrapartida, a Super Micro Computer caiu 11,33%, após apresentar lucro e receita abaixo das projeções. A Qualcomm, que divulga balanço após o fechamento do mercado, avançou 3,98%.
A Novo Nordisk revisou para baixo suas projeções de crescimento, mas o American Depositary Receipt (ADR) da companhia fechou em alta de 0,44%, em meio a uma disputa com a Pfizer pela aquisição da Metsera – que, após disparar 20% na sessão anterior, recuou 2,46%.
O McDonald's subiu 2,16%, mesmo com lucros abaixo das expectativas do mercado.
Os investidores também monitoraram o aumento acima do previsto nos dados de emprego do setor privado americano, o que pode sinalizar uma postura menos flexível do Federal Reserve (Fed) na próxima decisão de política monetária, marcada para dezembro.
No cenário político, o shutdown do governo dos EUA atingiu nesta quarta-feira o marco de 36 dias, tornando-se o mais longo da história. O presidente Donald Trump afirmou que a paralisação não deve ser encerrada tão cedo.
Com informações de Dow Jones Newswires
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