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Trump promete transformar EUA em superpotência de bitcoin, cripto e IA para desafiar China

Em discurso em Miami, ex-presidente defende investimentos em tecnologia e desregulação econômica para manter liderança global frente à China e Rússia

05/11/2025
Trump promete transformar EUA em superpotência de bitcoin, cripto e IA para desafiar China
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump - Foto: © AP Photo / Andrew Harnik

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 5, durante o fórum America Business em Miami, que pretende transformar o país em uma "superpotência" nos setores de criptomoedas e inteligência artificial (IA) para enfrentar a China na corrida tecnológica global. Segundo Trump, os EUA já lideram "todos os países" em IA, mas é preciso investir ainda mais, especialmente para "dobrar o fornecimento de energia" dos data centers.

Em relação ao setor de criptoativos, Trump destacou políticas de desregulação e fortalecimento do segmento nos EUA, alegando que essas medidas ajudaram a "tirar a pressão do dólar". "Seremos a maior liderança global em bitcoin, cripto e IA. Caso contrário, a China ocupará esse lugar", alertou o republicano.

Trump também defendeu que a desregulamentação da economia impulsionará a criação de empregos no setor privado durante sua gestão, o que considera "correto" e "saudável" para o mercado de trabalho. "Se a maior parte estivesse no setor público, não teríamos um país, teríamos?", questionou.

O ex-presidente ressaltou ainda o foco de sua gestão em ampliar gastos com defesa e aprimorar equipamentos militares, para manter os Estados Unidos à frente de outros países. "Não queremos entrar em guerras, apenas fortalecer nosso país. A Rússia está em um distante segundo lugar e a China em terceiro, mas pode nos alcançar em alguns anos se não investirmos", afirmou.

Trump mencionou brevemente esforços para um acordo de desnuclearização entre EUA, Rússia e China, sem entrar em detalhes, e comentou as operações de combate ao narcotráfico, frisando que não se trata de uma luta "apenas contra a Venezuela". O ex-presidente voltou a destacar seus esforços por acordos de paz ao redor do mundo, afirmando que encerrou conflitos "sem qualquer ajuda da Organização das Nações Unidas (ONU)".