A CSN Mineração reportou lucro líquido de R$ 696 milhões no terceiro trimestre de 2025, o que representa uma alta de 56% em comparação ao mesmo período de 2024. Segundo a companhia, o desempenho é cinco vezes superior ao registrado no trimestre imediatamente anterior, resultado impulsionado por recordes operacionais, cenário favorável de preços e menores despesas financeiras devido à menor variação cambial no período.

O Ebitda ajustado atingiu R$ 1,991 bilhão, com crescimento de 74,9% frente ao terceiro trimestre do ano passado. A margem Ebitda ajustada ficou em 45,2%, um avanço de 8,0 pontos percentuais em relação ao segundo trimestre de 2025 e de 6,9 pontos percentuais na comparação com o terceiro trimestre de 2024.

“Esse aumento na rentabilidade reflete a retomada no preço do minério aos níveis acima de US$ 100 por tonelada, acompanhado da melhor performance operacional já registrada na história da companhia e da eficiente gestão de custo”, destaca a administração da CSN Mineração.

A receita líquida ajustada somou R$ 4,405 bilhões no período, alta de 48,2% ante o mesmo trimestre de 2024. O resultado, de acordo com a empresa, reflete a combinação de volumes recordes de embarques e a melhora no preço realizado, acompanhando a demanda favorável do mercado chinês.

O custo dos produtos vendidos foi de R$ 2,645 bilhões, crescimento de 11,3% em relação ao trimestre anterior, impulsionado pelo maior preço do minério, aumento no volume de compras de terceiros e nas vendas. Já o custo C1 (da mina ao porto) chegou a US$ 21,1 por tonelada, alta de 1,4% frente ao trimestre anterior e de 9,9% sobre o mesmo período de 2024, “resultado exclusivo da variação cambial, que mais do que compensou a maior diluição de custos fixos em razão do crescimento de volume”, explica a companhia.

Ao fim do terceiro trimestre de 2025, a CSN Mineração possuía R$ 13,6 bilhões em disponibilidades, uma redução de 5,3% ante o trimestre anterior, em função do pagamento de proventos, que compensou a geração de caixa e a rolagem de parte dos vencimentos dos contratos de pré-pagamentos.

Como consequência, a posição de caixa líquido da CSN Mineração passou a ser de R$ 3,9 bilhões, com o indicador de alavancagem, medido pela relação Dívida Líquida/Ebitda dos últimos 12 meses, em 0,59 vez negativo.