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Missão, novo partido ligado ao MBL, é aprovado pelo TSE e mira eleições nacionais

Tribunal Superior Eleitoral autoriza criação da legenda, que pretende lançar candidatos à Presidência e aos governos do Rio e de São Paulo

Sputinik Brasil 04/11/2025
Missão, novo partido ligado ao MBL, é aprovado pelo TSE e mira eleições nacionais
Foto: © Foto / Reprodução Instagram / @partidomissao

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta terça-feira (4) a criação do Missão, partido político associado ao Movimento Brasil Livre (MBL). A nova sigla tem como meta lançar um candidato à Presidência da República, além de disputar os governos do Rio de Janeiro e de São Paulo.

O ministro André Mendonça, relator do pedido, destacou que o grupo responsável pelo Missão cumpriu todas as exigências legais e apresentou a documentação necessária para o registro da legenda. Foram recolhidas mais de 590 mil assinaturas em todas as regiões do país.

Apesar da aprovação, Mendonça determinou que os dirigentes do partido promovam ajustes no estatuto em até 90 dias. Segundo informações do jornal O Globo, o ministro apontou que alguns trechos do documento, como o que trata do combate à violência de gênero, são considerados genéricos e precisam de maior detalhamento.

Em entrevista à CNN Brasil, o deputado federal Kim Kataguiri (União-SP), um dos principais nomes do MBL, confirmou que o Missão pretende lançar candidaturas à Presidência e aos governos do Rio de Janeiro e de São Paulo.

"Nós temos, primeiro, uma das nossas principais frentes está em voga agora, que é o enfrentamento ao crime organizado, que é a declaração de guerra às facções criminosas e não é uma guerra no sentido figurado, é uma guerra literal."

O estatuto do Missão aponta como objetivos o combate à corrupção, a implementação de princípios liberais na economia, o endurecimento das leis penais e a industrialização do Nordeste.

"[Queremos] também uma defesa radical e uma reforma do Estado, de senadores, deputados, de juízes, de promotores, enfim, fazer uma defesa muito veemente de que se corte os privilégios que a gente tem hoje, tanto para a elite do funcionalismo público, como também a gente tem aí para a elite de setores privados que tem poder de lobby dentro do Congresso Nacional."