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Bolsa registra décima alta consecutiva e atinge novo recorde histórico

Ibovespa supera os 150 mil pontos e alcança maior sequência de altas desde junho de 2024, enquanto dólar avança e mercado aguarda decisão do Copom

04/11/2025
Bolsa registra décima alta consecutiva e atinge novo recorde histórico

Apesar das tensões no cenário internacional, a bolsa de valores brasileira voltou a bater recorde. O índice Ibovespa registrou sua décima alta consecutiva e permaneceu acima dos 150 mil pontos. Em contrapartida, o dólar teve forte valorização e aproximou-se de R$ 5,40, refletindo receios de queda nas ações de empresas dos Estados Unidos.

O Ibovespa, principal indicador da B3, encerrou esta terça-feira (4) aos 150.704 pontos, com alta de 0,17%. O índice oscilou entre altas e baixas ao longo do pregão, mas garantiu avanço nos minutos finais da negociação.

Esse foi o sétimo pregão consecutivo em que a bolsa brasileira bate recorde, configurando a maior sequência de altas diárias desde junho de 2024. Durante o dia, ações de mineradoras e empresas de aviação pressionaram o Ibovespa para baixo, enquanto papéis de bancos e petroleiras sustentaram a valorização do índice.

O mercado de câmbio apresentou maior volatilidade. O dólar comercial fechou vendido a R$ 5,399, com alta de R$ 0,041 (+0,77%). A cotação chegou a desacelerar para R$ 5,38 por volta das 12h50, mas se aproximou de R$ 5,40 nas horas finais de negociação.

O nervosismo nos mercados norte-americanos elevou as tensões globais. O índice S&P 500, que reúne as 500 maiores empresas dos Estados Unidos, recuou 1,17% nesta terça-feira, em meio a alertas de bancos americanos sobre uma possível correção negativa nos preços das ações.

No Brasil, os investidores aguardam o desfecho da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, iniciada nesta terça e com término previsto para quarta-feira (5). Segundo o Boletim Focus, levantamento semanal do BC junto a instituições financeiras, a expectativa é de manutenção da Taxa Selic em 15% ao ano, fator que contribui para dar fôlego ao real diante das pressões externas.

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Com informações da Reuters