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Ação policial desarticula rede de receptação de celulares e prende três em São Paulo

Operação Mobile Strike apreende 43 aparelhos e mira núcleo financeiro de quadrilha

04/11/2025
Ação policial desarticula rede de receptação de celulares e prende três em São Paulo

A Polícia Civil de São Paulo desarticulou, nesta terça-feira (4), uma rede de receptação de celulares na capital paulista. Dois homens e uma mulher foram presos, e 43 aparelhos foram apreendidos.

As detenções ocorreram em um prédio no centro da cidade, onde funcionava um estabelecimento comercial utilizado como fachada para a atividade ilícita. Os celulares apreendidos passarão por análise da polícia.

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Na operação, batizada de Mobile Strike, também foram apreendidos oito capacetes, seis relógios, um veículo de luxo, uma arma de fogo falsa, anéis, colares e uma bolsa térmica usada para esconder os celulares e dificultar o rastreamento. As investigações indicam que a quadrilha movimentava cerca de 20 a 30 celulares por dia no esquema criminoso.

Além das prisões, 11 pessoas foram conduzidas ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) para prestar depoimento e passam a ser investigadas por envolvimento no crime.

A ação contou com o apoio de 110 policiais civis e, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), foi planejada para atingir o núcleo financeiro e logístico da quadrilha, com o objetivo de enfraquecer as estruturas que sustentam o comércio ilegal dos dispositivos.

O grupo vinha sendo investigado há cerca de três meses pela 2ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (Disccpat). Na primeira fase da operação, em setembro, dois homens já haviam sido presos em uma central de receptação de celulares roubados, na Barra Funda, zona oeste da capital.

“Os alvos das operações agiam como uma organização criminosa, com estrutura hierarquizada e funções bem definidas entre eles. Havia os responsáveis por roubar os aparelhos, os que revendiam ao comércio clandestino — inclusive para o exterior —, e os que facilitavam o trâmite entre o roubo e a venda”, informou a SSP em nota.