Geral
Rio e União debatem fronteiras e recursos para operações integradas em escritório contra o crime
Primeira reunião do Escritório Emergencial de Combate ao Crime Organizado alinha ações conjuntas entre forças estaduais e federais, com foco em fiscalização de fronteiras e financiamento de operações
Representantes do governo do Rio de Janeiro e do governo federal participaram, nesta terça-feira (4), do primeiro encontro no Escritório Emergencial de Combate ao Crime Organizado. O órgão foi criado para coordenar ações integradas entre as forças de segurança estaduais e federais.
Entre os principais temas debatidos estiveram o reforço na fiscalização das fronteiras e a definição de mecanismos de financiamento para futuras operações conjuntas.
A reunião, realizada no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), contou com a presença do secretário de Estado de Segurança Pública, Victor dos Santos, e do secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo. Juntos, eles alinharam as primeiras diretrizes de funcionamento do escritório.
Segundo o governo do Rio, também foi discutido o avanço do Plano de Retomada de Território, que visa restabelecer a presença do Estado em áreas dominadas por facções criminosas. Outro ponto destacado foi o fortalecimento da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), que receberá novos analistas para ampliar sua capacidade operacional.
As próximas reuniões do Escritório Emergencial serão realizadas virtualmente, duas vezes por semana. Na última quarta-feira (29), o governador Cláudio Castro (PL) e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciaram a criação do escritório para unificar estruturas policiais e administrativas já existentes, além de reduzir a burocracia nos pedidos de apoio entre as forças.
Na prática, a iniciativa deve incorporar a Ficco ao Comitê Integrado de Investigação Financeira e Recuperação de Ativos (Cifra), grupo responsável por descapitalizar o crime organizado e composto por integrantes de diferentes forças policiais, ministérios públicos e secretarias da Fazenda.
De acordo com Mário Sarrubbo, “a entrada de armas no Rio de Janeiro vem de vários pontos do país e do exterior, portanto é necessário o envolvimento de toda a nação. Vamos chamar o Brasil para este diálogo. Tenho certeza de que teremos respostas eficientes e desestruturantes para a criminalidade”, afirmou o secretário nacional de Segurança Pública.
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