Geral
Prêmio Graciliano Ramos destaca personalidades alagoanas
Local abriga uma maratona de lançamentos que seguirá até o último dia da Bienal
Na noite do último domingo (2), o auditório do Centro de Convenções, em Maceió, foi palco de uma das celebrações mais emocionantes da 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas: a entrega do Prêmio Graciliano Ramos de Literatura. A ação homenageia personalidades alagoanas que contribuem para a cultura, a arte e o pensamento literário no estado.
A cerimônia contou com a presença do Coro da Universidade Federal de Alagoas (Corufal), que abriu a noite com um repertório de canções brasileiras emblemáticas, como A Lenda do Caeté, de Dorival Caymmi; O Rei dos Palmares, de Eraldo Ferreira; Alagoas, de Djavan, com arranjo de Marcos Leite; e Imbalança, de Luiz Gonzaga. As vozes do coral encantaram o público e criaram o clima ideal para a entrega dos troféus.
Entre os homenageados desta edição estavam Carlito Lima, Arriete Vilela (representada pela memorialista Carmem Lúcia Dantas), Maria Aparecida, professora aposentada da Ufal; Rosa Mossoró, considerada a madrinha do movimento LGBT em Alagoas; a professora e atriz Sônia André; o coordenador do Neabi do Campus do Sertão, Vagner Bijagó; e as autoras Cibele Tenório e Carla Emanuelle.
O coordenador da Bienal, Eraldo Ferraz, destacou a importância coletiva do evento: “Hoje foi uma noite diferenciada. Foi lindo escutar todas as histórias de cada um. Vocês mencionaram meu nome e eu fico honrado com isso, mas o prêmio é de vocês, porque vocês todos construíram coletivamente essa Bienal junto comigo. Agradeço a todos que contribuíram para isso acontecer”, disse Eraldo.
Entre os momentos marcantes, a fala da escritora Cibele Tenório, autora de Almerinda Gama: A sufragista negra, emocionou o público ao relembrar sua trajetória acadêmica e seu retorno a Alagoas: “Sou filha da Ufal, essa Universidade transformou minha vida. Fui a primeira da família a entrar na universidade e poder voltar a Alagoas é lindo. Esta é a única Bienal organizada por uma universidade no Brasil, e é de Alagoas. É bonito ver o compromisso com a literatura, uma Bienal gratuita, potente, plural. Participar desse momento é uma honra”, declarou a autora.
O escritor Carlito Lima, também premiado, exaltou a valorização da cultura local: “Quero agradecer a você, Eraldo, pela escolha desse prêmio que muito me honra. A maior riqueza de Alagoas não é o açúcar nem o petróleo, é a nossa cultura. Esta Bienal está tratando dela de maneira diversa e profunda”, concluiu.
Sobre a Bienal
A 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas é realizada pela Universidade Federal de Alagoas e pelo governo de Alagoas, com correalização da Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes) e patrocínio do Senac e do Sebrae Alagoas.
Sob a curadoria do professor Eraldo Ferraz, diretor da Edufal, o maior evento cultural e literário do estado também tem como parceiros a plataforma de eventos Doity, a rede de Hotéis Ponta Verde, o Sesc, a Prefeitura de Maceió por meio da Secretaria Municipal da Educação (Semed) e o Instituto Federal de Alagoas (Ifal), além das secretarias de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult), de Turismo (Setur) e de Comunicação (Secom) de Alagoas.
Acompanhe as novidades da Bienal 2025 por meio do site oficial e também pelas redes sociais com o perfil @bienaldealagoas no Instagram, Threads e Facebook.
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