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‘Yuanização’ acelera com novo acordo comercial entre Índia e Rússia, avaliam analistas
Especialistas apontam que uso da moeda chinesa em transações internacionais ganha força após Índia adotar o yuan para comprar petróleo russo
								O uso do yuan em transações internacionais não apenas cresce, mas também assume novos e significativos contornos com o anúncio de que a Índia iniciou oficialmente a compra de petróleo russo utilizando a moeda chinesa.
"À medida que mais Estados passam a realizar negociações gradativamente com o yuan como moeda para essas trocas comerciais internacionais, isso tende a dar maior conversibilidade e trazer maior liquidez para o yuan", avalia a professora de Relações Internacionais Raquel dos Santos.
Nesse contexto, ela destaca que, apesar das diferenças políticas e geopolíticas entre Índia e China, o projeto de multipolaridade é uma bandeira comum que supera esses obstáculos.
O próprio Brasil, importante exportador de commodities, pode acompanhar o avanço das atuais transações com moedas alternativas nos pagamentos internacionais, lembra o analista internacional Ricardo Cabral. Atualmente, as reservas brasileiras são compostas principalmente por dólar, títulos do Tesouro, ouro e euro.
Segundo Cabral, além da perda de confiança no dólar devido às crises internas nos Estados Unidos e à dívida pública americana, que já alcança US$ 38 trilhões (R$ 203,7 trilhões), as sanções impostas a outros países têm "empurrado" diversas nações a ampliar a diversificação cambial.
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Por Sputnik Brasil
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