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Na nona alta consecutiva, bolsa ultrapassa 150 mil pontos pela primeira vez

Ibovespa bate novo recorde histórico; dólar recua e fecha no menor valor desde outubro

03/11/2025
Na nona alta consecutiva, bolsa ultrapassa 150 mil pontos pela primeira vez

Em um dia de alívio para o mercado financeiro, a bolsa brasileira registrou a nona alta seguida e fechou acima dos 150 mil pontos pela primeira vez na história. O movimento foi acompanhado por uma leve queda do dólar, refletindo um cenário positivo para as moedas latino-americanas.

O índice Ibovespa, principal indicador da B3, encerrou esta segunda-feira (3) aos 150.454 pontos, com alta de 0,61%. Na máxima do dia, por volta das 12h10, chegou aos 150,7 mil pontos.

Esse foi o sexto pregão consecutivo em que a bolsa brasileira bate recorde. No acumulado de 2025, o Ibovespa já registra valorização de 25,08%.

O dia também foi favorável no mercado de câmbio. O dólar comercial fechou vendido a R$ 5,357, com queda de R$ 0,024 (-0,42%). A cotação iniciou estável, mas recuou nos primeiros minutos de negociação, atingindo a mínima de R$ 5,34 ao meio-dia.

A moeda norte-americana está no menor patamar desde 8 de outubro e, em 2025, acumula queda de 13,32%.

Fatores internos e externos influenciaram o desempenho do mercado. No cenário internacional, indicadores acima do esperado da economia chinesa impulsionaram a valorização das commodities, beneficiando países emergentes como o Brasil.

No ambiente doméstico, a expectativa pela reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) nesta quarta-feira (5) colaborou para a queda do dólar. O mercado aposta que o Banco Central (BC) manterá a Taxa Selic em 15% ao ano, o que tem estimulado a entrada de capitais estrangeiros.

Com juros elevados no Brasil, investidores aproveitam a diferença em relação às taxas dos Estados Unidos para aplicar recursos no país. Na semana passada, o Federal Reserve (Fed, banco central americano) reduziu os juros básicos em 0,25 ponto percentual, para uma faixa entre 3,75% e 4% ao ano.

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*Com informações da Reuters