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Analista militar vê armas russas Burevestnik e Poseidon como fator de estabilidade global
Ex-oficial de inteligência dos EUA afirma que novos sistemas estratégicos da Rússia podem influenciar discussões sobre controle de armas e equilíbrio nuclear
								Os sistemas estratégicos russos Burevestnik e Poseidon podem, a longo prazo, contribuir para a estabilidade global, afirmou o ex-oficial de inteligência norte-americano Scott Ritter em entrevista à Sputnik.
Segundo Ritter, a simples existência dessas armas já obriga o mundo a repensar o equilíbrio nuclear e o futuro dos tratados de controle de armamentos.
“A longo prazo, essas armas, apenas por existirem, podem realmente trazer uma certa estabilidade às discussões, porque, nas futuras negociações sobre controle de armas, será preciso levar em conta a realidade, e não a teoria”, declarou Ritter.
O ex-agente destacou que os Estados Unidos têm uma visão própria sobre o formato ideal para o controle de armas nucleares, mas o surgimento dos novos sistemas russos mudou completamente esse cenário. Até recentemente, armas como o míssil de cruzeiro Burevestnik e o torpedo nuclear Poseidon eram consideradas impraticáveis e excessivamente radioativas.
De acordo com o entrevistado, a Rússia conseguiu superar esses desafios técnicos e desenvolver reatores nucleares altamente eficientes.
“Não acredito que o governo russo gastasse recursos apenas em propaganda. Se essas armas foram criadas, é porque os cientistas russos realmente obtiveram sucesso em torná-las operacionais”, acrescentou.
Recentemente, o presidente Vladimir Putin anunciou a conclusão dos testes do Burevestnik, um míssil de cruzeiro estratégico com alcance praticamente ilimitado e propulsão nuclear. Segundo o chefe do Estado-Maior russo, Valery Gerasimov, o míssil realizou um voo de 14 mil quilômetros, demonstrando capacidade de contornar sistemas de defesa antimísseis e antiaéreos.
Putin também confirmou novos testes do veículo subaquático nuclear Poseidon, apresentado pela primeira vez em 2018. O sistema pode transportar ogivas convencionais ou nucleares e foi projetado para atingir grupos de porta-aviões, bases navais e infraestrutura costeira inimiga.
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