Geral
Reitor da Ufal destaca resgate da memória, ancestralidade e cidadania
Em entrevista, Josealdo Tonholo celebra realização do evento que movimenta economia, inovação e cultura alagoanas
O reitor da Universidade Federal de Alagoas, Josealdo Tonholo, celebrou a realização de mais uma Bienal, que chega em sua 11ª edição. Neste ano, o tema é Brasil e África: Ligados culturalmente nos ritos e raízes e pretende, dentre outras coisas, resgatar memória, ancestralidade, defesa da cidadania e diversidade, reafirmando-se como maior evento cultural e literário do estado.
“Cada Bienal tem o shape diferente, o sabor diferente, o cheiro diferente e essa não poderia ser de outra forma. Nesta edição, estamos trazendo tudo o que é de novidade na ciência, na tecnologia, inovação, história, na cultura e no comportamento humano”, contou o reitor, ao lembrar que dois elementos importantes se destacam nesta edição: o resgate da memória e da ancestralidade e o reposicionamento da universidade com a relação África e Brasil.
“Estamos com uma Bienal que concatena com os preceitos da democracia, da cidadania e diversidade, tendo de um lado, por exemplo, o tema África, com a concessão de título de Doutor Honoris Causa para o professor Zezito Araújo, vários embaixadores da cultura africana em nosso estado e do outro um momento de resgate daquilo que nos marcou muito durante a ditadura militar, do golpe de 2014 e agora a tentativa de golpe no 8 de janeiro, com a Ufal resgatando a sua comissão da verdade” destacou Tonholo, ao apontar ainda a concessão dos diplomas post mortem pela Universidade para as vítimas do golpe de 1964 como outro momento emblemático.
Ambiente ímpar
Perguntado sobre como ele enxerga a 11º Bienal do Livro como cidadão, Tonholo é categórico: “Como cidadão alagoano, pai de duas meninas, eu digo que esse é um ambiente ímpar de trazer a cultura para uma florescência generalizada em toda sociedade”, contou. E ele disse mais: “A Bienal é o maior evento cultural do estado de Alagoas e temos que comemorar essa energia toda, pois é um evento feito pela gente alagoana e como cidadão eu também estou sendo contemplado porque eu sou um leitor, gosto de saber sobre história e a Bienal é isso”, concluiu Tonholo.
Sobre a Bienal
A 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas acontece de 31 de outubro a 9 de novembro, é realizada pela Universidade Federal de Alagoas e pelo governo de Alagoas, com correalização da Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes) e patrocínio do Senac e do Sebrae Alagoas.
Sob a curadoria do professor Eraldo Ferraz, diretor da Edufal, o maior evento cultural e literário do estado também tem como parceiros a plataforma de eventos Doity, a rede de Hotéis Ponta Verde, o Sesc, a Prefeitura de Maceió e o Instituto Federal de Alagoas (Ifal), além das secretarias de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult), de Turismo (Setur) e de Comunicação (Secom) de Alagoas.
Acompanhe as novidades da Bienal 2025 por meio do site oficial e também pelas redes sociais com o perfil @bienaldealagoas no Instagram, Threads e Facebook.
Mais lidas
-
1DEFESA E TECNOLOGIA
Caça russo Su-35S é apontado como o mais eficiente do mundo, afirma Rostec
-
2VIDA PROFISSIONAL
Despedida de William Bonner: dicas de Harvard para equilibrar trabalho e vida pessoal
-
3COMUNICAÇÃO
TV Asa Branca Alagoas amplia cobertura e passa a operar também via parabólica em Banda KU
-
4TV E ENTRETENIMENTO
'Altas Horas' recebe Ludmilla e Arnaldo Antunes neste sábado
-
5CONCURSO
Paulo Dantas anuncia 11 mil vagas no maior concurso público da história de Alagoas