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Roubo no Museu do Louvre foi cometido por amadores, diz Promotoria de Paris
Promotora aponta perfil pouco sofisticado dos suspeitos e destaca falhas na segurança do museu; joias históricas seguem desaparecidas
A Promotoria de Paris informou neste domingo (2) que o roubo ocorrido no Museu do Louvre, em 19 de outubro, foi executado por ladrões considerados amadores, que levaram aproximadamente US$ 102 milhões (R$ 548 milhões) em joias e obras de arte.
Segundo as autoridades, o perfil dos quatro detidos — três executores e um apoiador — não corresponde ao de saqueadores profissionais de artefatos históricos, conforme divulgado pelo UOL.
"Não se trata exatamente de delinquência cotidiana, mas é um tipo de delinquência que geralmente não associamos aos escalões superiores do crime organizado", afirmou Laure Beccuau, promotora de Paris.
As joias ainda não foram recuperadas, mas a promotora demonstrou otimismo de que os suspeitos possam colaborar com informações que levem à localização dos itens.
As investigações apontam quatro pessoas como principais responsáveis pelo furto, mas não descartam a existência de uma rede criminosa mais ampla. Há indícios de que o crime tenha sido encomendado por um mandante, identificado como o cérebro da operação.
Falta de investimentos compromete segurança no Louvre
A funcionária de segurança do museu, Elise Müller, declarou, dias após o assalto, que o sistema de segurança defasado e a redução do quadro de funcionários dificultam a vigilância no Louvre.
"Já soamos o alarme por meio do nosso sindicato, e nossos colegas alertaram repetidamente sobre as dificuldades que enfrentamos diariamente: equipamentos em mau estado, às vezes completamente obsoletos, além da redução drástica do quadro de funcionários. Chegamos inevitavelmente ao limite de nossas capacidades de garantir a segurança do prédio e de suas coleções."
Pelo menos oito joias pertencentes a antigas imperatrizes da França foram levadas durante a ação dos criminosos. Entre os itens roubados estavam um colar, um broche, uma tiara e outras peças históricas, expostas em vitrines dedicadas a Napoleão e aos monarcas franceses.
Por Sputinik Brasil
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