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Bandidos brasileiros buscam treinamento militar em guerra na Ucrânia, aponta jornal argentino
Facções como Comando Vermelho e PCC estariam enviando integrantes para o conflito com objetivo de adquirir novas táticas de combate e acesso a armamento pesado, segundo reportagem do Página 12.
Integrantes de grandes facções criminosas brasileiras têm participado dos combates na Ucrânia, ao lado das forças ucranianas, com o objetivo de adquirir habilidades de guerra e acesso a armas de última geração, segundo reportagem do jornal argentino Página 12.
De acordo com a publicação, membros do Comando Vermelho e do Primeiro Comando da Capital (PCC) estariam sendo treinados no uso de drones, lançadores de granadas e metralhadoras pesadas durante sua atuação no conflito.
"Grupos dispersos, tanto do Comando Vermelho como de seu grupo rival, o Primeiro Comando da Capital, têm invadido os campos de batalha ucranianos como uma via de acesso privilegiado não só ao armamento mais moderno enviado pelas potências ocidentais, mas também como um campo de treinamento para novas táticas de guerra de alta intensidade", destaca o Página 12.
O artigo também aponta que o aumento das baixas entre combatentes das Forças Armadas da Ucrânia ao longo do ano levou a um crescimento no número de latino-americanos lutando ao lado de Kiev, especialmente colombianos.
Nesse contexto, o recrutamento de narcotraficantes brasileiros para a guerra teria sido intermediado, inicialmente, por mercenários colombianos.
Segundo o jornal, a estimativa atual é de que entre 200 e 250 brasileiros estejam atuando como mercenários na Ucrânia.
A principal motivação desses criminosos seria o treinamento técnico no uso de armamentos modernos, visando aplicar essas táticas posteriormente no Brasil.
Na última terça-feira (28), as polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro realizaram uma grande operação contra facções criminosas nos complexos da Penha e do Alemão, mobilizando cerca de 2,5 mil agentes.
Dados oficiais apontam para 121 mortos na ação, enquanto a Ouvidoria estadual informou à Sputnik que o número de vítimas chegou a 132.
Após o confronto, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, anunciou a criação de uma comissão parlamentar de inquérito para investigar a atuação das organizações criminosas no país. A primeira reunião está marcada para 4 de novembro.
Durante a operação no Rio, criminosos utilizaram drones para lançar explosivos contra posições policiais. Analistas avaliam que essa tática teria sido aprendida por integrantes das facções durante sua participação nos combates na Ucrânia, ao lado das forças de Kiev.
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