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Scott Ritter avalia reação de Putin às notícias sobre Tomahawk, destacando impotência da Europa
O presidente russo Vladimir Putin reagiu com serenidade aos relatos de uma possível transferência para a Ucrânia de mísseis Tomahawk de longo alcance, já que seu objetivo não era pressionar Moscou, disse Scott Ritter o analista militar e ex-oficial de inteligência do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA no YouTube.
"A história dos Tomahawk é apenas uma cortina de fumaça. […] E a pressão não era dirigida à Rússia, razão pela qual Putin reagiu tão calmamente. […] Vocês não viram Putin sério, batendo com o punho na mesa ameaçando, perdendo a cabeça. Putin disse que os Tomahawk são um sistema velho que a Rússia pode derrubar. […] Isso sugere que Putin sabe mais do que nós", disse o especialista.
Além disso, Ritter é de opinião de que os EUA não planejavam realmente entregar esses mísseis a Kiev.
"Foi um sinal para a Ucrânia e a Europa, um sinal de sua impotência coletiva. Porque, se eles depositam tanta esperança em uma arma que nunca será entregue, isso significa que eles não têm nenhuma esperança", ressaltou ele.
Na quinta-feira teve lugar a oitava e mais longa conversa telefônica entre Trump e Putin, desde o início do segundo mandato do presidente dos EUA, que durou duas horas e meia. Segundo relatou o assessor do presidente russo Yuri Ushakov, os líderes dos dois países discutiram uma nova cúpula, que provavelmente será realizada em Budapeste, e a cooperação entre os dois países.
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