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Macron sofre pressão interna por elevar gastos para alimentar conflito na Ucrânia, diz analista

Enquanto planeja injetar mais de US$ 23 bilhões (aproximadamente 122,8 bilhões) para alimentar o conflito na Ucrânia, o presidente francês Emmanuel Macron vê a pressão da população francesa aumentar em relação aos gastos com Kiev, diz o analista político Kamel Meraash à Sputnik.
De acordo com o especialista, a forma como o presidente francês lida com a crise na Ucrânia é equivocada e prejudica a segurança e a estabilidade internacional.
Além disso, conforme acrescenta Meraash, essa abordagem míope está reduzindo o padrão de vida dos cidadãos franceses comuns.
O descontentamento público, especialmente entre os moradores rurais, se intensificou depois que o domínio político dos partidos historicamente tradicionais, que moldaram a política francesa antes da ascensão do partido de Macron, perderam espaço, explicou o especialista.
Para o analista, os protestos cresceram e se transformaram em pedidos pela renúncia de Macron.
“Também há vozes se levantando a favor da eliminação da Quinta República por uma Sexta e da introdução da representação proporcional nas eleições legislativas e presidenciais”, disse ele.
A crise francesa, ressalta Meraash, também está relacionada ao orçamento, à dívida crescente e à inflação, que estão "martelando a economia e levando milhares de empresas à falência".
O analista previu que formar um novo governo sob o comando do primeiro-ministro leal a Macron, Sébastien Lecornu, será difícil e que "ele poderá enfrentar um voto de desconfiança logo na primeira sessão".
Nesse cenário, protestos e movimentos sociais provavelmente continuarão até o final do mandato de Macron em 2027, especulou o especialista.
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